sábado, 12 de setembro de 2015

Peruana é pega no doping, e brasileira fica com ouro da maratona

A paulista Adriana Aparecida de Silva, 34, foi confirmada nesta quinta-feira (10) como bicampeã da maratona nos Jogos Pan-Americanos. Em Toronto, em julho, a atleta brasileira ficou com a de prata, atrás da peruana Gladys Tejeda.
A campeã, porém, teve resultado positivo para a substância proibida furosemida (diurético), conforme publicado pelo site da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa).
Assim, Adriana herdou a primeira colocação. Este fica sendo o segundo ouro da equipe brasileira de atletismo, no Pan de Toronto. O outro foi de Juliana dos Santos, nos 5.000m. O País terminou os Jogos com 13 medalhas no atletismo, além das, agora, duas de ouro, cinco de prata e seis de bronze.
"Lamentamos, sinceramente, a informação. Não podemos julgar a intenção da atleta, que nega o uso da substância proibida, que é usada para mascarar o uso de outro produto", comentou o técnico Cláudio de Castilho, do Pinheiros, que orienta Adriana. "Este tipo de droga está na lista dos proibidos pela WADA [agência internacional antidopagem], que controla os exames antidopings em todo o mundo", completou.
Com o tempo de 2h35min40s, Adriana também melhora o recorde dos Jogos Pan-Americanos, que era dela mesma, obtido com o ouro em Guadalajara, no México, em 2011, com 2h36min37s.
"Sabíamos que a prova de Toronto seria difícil, mas o percurso acabou sendo ainda mais complicado do que o esperado. A Adriana mostrou mais uma vez a sua capacidade de superação", lembrou Castilho.
Adriana já fez o índice necessário para ser uma das três brasileiras nos Jogos Olímpicos do Rio-2016.
Fonte: http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=2&n=77141

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